A reunião aconteceu nesta segunda-feira (15/05) na sede do Sebrae Rio Grande do Norte, em Natal. Na pauta apresentação dos novos vice-presidente e suplente da Abase Nordeste, além do alinhamento do processo de transição e as propostas para esta nova gestão da Regional Nordeste, notadamente as ações e os projetos prioritários a serem implementados pelo Sebrae até 2026 com foco no desenvolvimento territorial.
As cadeias produtivas do agronegócio, que promovem o desenvolvimento territorial, estarão no centro das atenções da atual gestão. Uma das propostas será a construção de um projeto estruturante para a cadeia produtiva do leite e derivados.
A reunião contou com a presença da diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete de Castro Coelho, que destacou os avanços e o protagonismo da instituição diante das atuais dinâmicas do mercado, inclusive no que se refere às mudanças de perfis do trabalhador do futuro, assim como o modelo de gestão adotado.
O vice-presidente eleito da Abase, Luiz Alberto Amorim, que é o atual superintendente do Sebrae na Paraíba, também participou da reunião extraordinária, juntamente com o suplente Delano Rocha, diretor técnico do Sebrae no Piaui.
A nova diretoria da associação assume o mandato em primeiro de junho. Luiz Alberto destacou a importância do trabalho realizado pelo Sebrae na região nordeste ao longo das últimas décadas que proporcionou avanços significativos em algumas cadeias produtivas, que hoje são fundamentais para a economia da região e de todo o país.
Em relação à aquicultura, o vice-presidente eleito da Abase lembrou que o Sebrae identificou novas oportunidades como aposta no agronegócio para pequenos produtores rurais. “E elegemos a cadeia produtiva do tambaqui e da ostra. Conseguimos identificar aqui uma ostra que é bem mais produtiva do que a ostra do pacífico, que é cultivada em Santa Catarina, e sanamos uma das dificuldades, o banco de sementes da ostra, inclusive aqui no Rio Grande do Norte”, lembra.
A solução veio de uma propriedade de produção de camarão, instalada em Tibau do Sul, que investiu em um laboratório de sementes de ostras, possibilitando a expansão da produção em toda a região. “Hoje as dificuldades estão menos relacionadas à tecnologia”, avalia.
O diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, tem opinião semelhante e, durante a reunião, mostrou-se otimista diante de um cenário favorável a esse desenvolvimento dentro da gestão do sistema Sebrae.
Com informações e fotos Sebrae Rio Grande do Norte